Dubai, As refinarias de açúcar do Oriente Médio vão aumentar sua capacidade de processamento para oito milhões de toneladas ainda este ano, cerca de 30% mais que a atual capacidade, segundo Jamal Al Ghuriar, diretor-executivo da refinaria Al Khaleej Sugar Co., de Dubai.
Falando nos bastidores da conferência sobre comércio mundial de açúcar, em Dubai, nos Emirados Árabes, Ghuriar disse que sua empresa está investindo US$ 30 milhões na expansão de plantas e pretende ter espaço para refinar 2,2 milhões de toneladas de açúcar até o final do ano, um aumento de 50%. Al Khaleej é a maior planta de refino do Oriente Médio e Norte da África e a única exportadora.
A expansão da capacidade de refino no Oriente Médio é resultado do aumento de cerca de 10% na demanda por açúcar branco na região. A redução das exportações européias abre também uma oportunidade para que outras empresas exportem o produto.
Na Síria, a primeira refinaria do país deve entrar em operação no início de 2008, segundo Daudi Lelijveld, da Cargill Inc.. A planta está sendo construída em parceria entre a Cargill, dos Estados Unidos, que detém 20% da empresa; Najib Assaf, um investidor local, que detém 51%; a brasileira Crystalsev, que detém 10%; o Wellington Group, que detém 15% e um grupo de investidores sírios, que respondem pelos 4% restantes. A refinaria vai produzir um milhão de toneladas de açúcar branco por ano. Parte será destinada para consumo na Síria (consumo de 800 mil toneladas e produção de apenas 150 mil toneladas) e parte será exportada. As informações são da Dow Jones.
http://www.estadao.com.br/agronegocios/noticias/2007/fev/05/167.htm