
A captação de recursos financeiros pelas usinas por meio de investidores ou de bancos está cada vez mais limitada. A situação reflete o cenário de estagnação de algumas empresas, que não conseguem melhorar seus indicadores financeiros e as impede de se tornarem boas tomadoras de crédito.
Conhecido como polarização, esse fenômeno aflige o setor sucroenergético ao impedir que usinas em situação financeira ruim consigam melhorar seus caixas e se tornem empresas com melhores indicadores.
De um lado existe um grupo de usinas em melhor situação financeira que consegue captar mais recursos externos e sentir menos as oscilações do mercado, enquanto o outro grupo, de companhias em situação delicada, não possui acesso facilitado a financiamentos e créditos,
Para analistas, usinas com acesso restrito a financiamentos terão fluxo de caixa apertado sendo imobilizadas em um cenário de sobrevivência no mercado de açúcar e de etanol.
Em avaliação do Rabobank, o cenário continua para o setor sucroenergético. Segundo o banco, a safra 2016/17 registrou pouca redução de dívidas pelas usinas, porém o fortalecimento do câmbio permitiu a redução do saldo devedor em reais, mensurado em dólar.
Segundo Manoel Pereira de Queiróz, gerente sênior de relacionamento do Rabobank, os preços do açúcar e etanol nos últimos meses não aliviaram os caixas das usinas. “A transição de um ciclo negativo para positivo é muito complicada, [já que] as empresas em situação complicada tiveram que reduzir o Capex e talvez não conseguirão se recuperar agora com bons preços.”.
Diante isso, emenda, essas empresas provavelmente terão que vender ativos ou fazer capitalização de ativos.
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