Fiscais do Ministério Público do Trabalho (MPT), da 15ª Região, e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) encontraram várias irregularidades em canaviais e alojamentos de bóias-frias (cortadores de cana) na região de Ribeirão Preto, entre terça e quarta-feira. Várias exigências relacionadas às boas condições de trabalho e de moradia ainda não estão sendo cumpridas pelas usinas.
A fiscalização continuará em várias regiões do Estado até outubro, quando o MPT espera chegar a um acordo para o fim da remuneração dos cortadores de cana por produção (por tonelada colhida), pois o sistema estaria provocando mortes por exaustão no campo – são investigadas 13 mortes suspeitas ocorridas desde 2004. O procurador do trabalho Aparício Querino Salomão, do MPT, disse que as usinas não estão cumprindo regras básicas definidas antes do início da safra.
Segundo Salomão, hoje poderão ser definidas as aplicações de multas e seus valores às usinas fiscalizadas e que não respeitaram as normas trabalhistas. Após a análise da documentação das emcpresas serão definidas as multas.