A isoporização, decorrente do florescimento da cana-de-açúcar, é um empecilho a mais contra a qualidade da oferta de matéria-prima do setor sucroenergético. Também chamado de chochamento, o processo de isoporização intenso faz a capacidade produtiva do açúcar da planta cair em até 20%.
Na safra 2012/2013, que entra na reta final na região Centro-Sul do País, esse inimigo fará estrago, mas o desastre não deve repetir o resultado da safra anterior, na qual a estimativa é que o processo foi registrado em 10% dos canaviais paulistas.
O Estado de São Paulo possui cultivo de cana em 4,4 milhões de hectares, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e abriga 51,82% de todo o plantio da matéria-prima no País.
No ciclo 2011/2012, São Paulo chegou a 305,6 milhões de toneladas e a isoporização, entre normal e intensa, deve ter afetado 30 milhões de toneladas, ou 10% do total.
“O problema está menor neste ano”, diz o pesquisador científico Márcio Pitta Bidóia, do Centro de Cana do Instituo Agronômico (IAC) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Leia a matéria completa na edição 225 do JornalCana.