No Centro-Oeste, houve um pico de valorização de 122% no acumulado de 12 meses. A mesma taxa de valorização máxima que se observa para o Brasil inteiro.

De acordo com Lopes, as terras de cultura de cana-de-açúcar são as que continuam a obter volumes expressivos de valorização, especialmente em São Paulo e em algumas áreas de Mato Grosso. “O bom momento da cana está impulsionando os preços dessas terras”, avalia Lopes. No Nordeste, zona tradicional de produção açucareira, as taxas de apreciação da terra não são tão altas porque as terras têm um relevo acidentado, o que torna o processo de mecanização mais difícil.

Boa parte desempenho positivo no setor sucroalcooleiro em São Paulo está atrelada aos prognósticos do crescimento da exportação de álcool. Quanto ao mercado interno, diz o FNP, o incremento das vendas de veículos bicombustíveis no Brasil também ajuda a sustentar a ampliação do mercado sucroalcooleiro.

Além da aquisição de terras, a fartura da atividade sucroalcooleira nas lavouras paulistas também tem impulsionado as vendas de tratores e de insumos.

No ranking dos preços de terras brasileiras, a cotação máxima no Sudeste atingiu R$ 23.136 por hectare. No Sul, o preço mais alto de terras chegou a R$ 27.220. Os valores são de junho deste ano.