A cana-de-açúcar se manteve como o principal produto agrícola do estado de São Paulo em 2003, mantendo a posição de 2002. As informações fazem parte de pesquisa do Instituto de Economia Agrícola (IEA), órgão da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento de São Paulo. O trabalho de pesquisa foi comandado pelo pesquisador Alfredo Tsunechiro, publicado na Revista do IEA de novembro, considerando os meses de janeiro a outubro de 2003 como referência.
Segundo o resultado do trabalho, a cana atingiu em 2003 um percentual de 26,43% do total da produção paulista, movimentando mais de R$ 6,4 bilhões. Depois da cana-de-açúcar, o segundo principal produto da agropecuária paulista é a carne bovina, com uma participação na ordem de 16,37% do total produzido no Estado; seguido da laranja para indústria, com 9,27%; o milho com 6%; e a carne de frango com 5,79%.
A pesquisa também mostra qual a região onde o desenvolvimento agrícola mais cresceu, cujo título esse ano ficou para a região de Barretos, onde a cana-de-açúcar também mantém uma liderança na região.
Nos 10 EDRs (Escritórios de Desenvolvimento Regional) detentores dos maiores valores da produção agropecuária têm como grande destaque a cana-de-açúcar e, em conjunto, correspondem a 43,12% do valor da produção estadual.
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Araçatuba
No EDR de Araçatuba, formado por 18 municípios (Alto Alegre, Araçatuba, Avanhandava, Barbosa, Bilac, Birigui, Braúna, Brejo Alegre, Clementina, Coroados, Gabriel Monteiro, Glicério, Guararapes, Luiziânia, Penápolis, Piacatu, Rubiácea e Santópolis do Aguapeí), a cana-de-açúcar também se manteve como o principal produto agrícola, correspondendo a 37,62% do total produzido nestes municípios, com volume de produção superior a R$ 278 milhões.
Os números comprovam ainda que a região noroeste do estado de SP está em pleno desenvolvimento agrícola, sendo a última fronteira para a cana-de-açúcar, daí o interesse de muitos grupos na montagem de usinas e destilarias nessa região, de topografia excelente, clima favorável e ainda uma logística inigualável para o escoamento da produção, através de rodovias, ferrovia e hidrovia.
