Ao contrário de municípios do Centro-Oeste – onde se fecham farmácias, mercados e até casas lotéricas, devido à crise da soja -, nas regiões canavieiras os setores industrial, financeiro, de comércio, serviços e a construção civil estão em efervescência.
O impulso à economia nessas regiões dá-se graças aos aumentos dos preços e da produção de cana, de álcool e de açúcar, além das exportações crescentes desta commodity, que trazem para as cidades, principalmente do interior paulista, uma renda extra que irriga todos os segmentos da economia.
Estima-se que, neste ano, a macrorregião de Ribeirão Preto (SP), que abrange 80 municípios, terá R$1,7 bilhão a mais em renda – vinda apenas da produção da can-de-açúcar, não considerando a cadeia industrial – compensando perdas com a soja. De um hectare de cana-de-açúcar tem-se uma rentabilidade até 2,6 vezes maior que na mesma área de soja.