Soros afirmou ainda que muitas lições foram aprendidas pelo mundo desde a crise asiática, ocorrida há dez anos, e que a posição macroeconômica do Brasil e da Argentina está “incomparavelmente” melhor hoje.
Mas ele classificou como “totalmente errado” o controle de oferta promovido pelo governo argentino, e criticou as taxas de juro no Brasil, que estariam muito altas. Segundo ele, manter reservas cambiais muito elevadas também não seria algo positivo para o país.
Perguntado sobre qual seria a tendência para o real, bem-humorado, afirmou: “eu posso prever o comportamento das moedas, mas não posso revelar essa previsão.”