Cachaça GRM chega ao centro-sul de olho no mercado externo

Cachaça de alambique produzida na Fazenda dos Verdes, próxima à cidade de Araguari, no Triângulo Mineiro, a GRM (sigla para “Gosto Requintado Mundial”) começa a chegar ao mercado do centro-sul do País nos primeiros meses deste ano, mas já está de olho mesmo é no mercado internacional. Aliás, a cachaça teve seu lançamento mundial no Sial (Salon International d’Alimentation) realizado em outubro em Paris e considerado uma das maiores feiras de alimentação da Europa.

“Fabricamos uma cachaça premium e queremos aproveitar o boom da bebida nacional no exterior para exportar”, diz o diretor comercial da GRM Comercial, Renato Eloy Dias Gonçalves. Segundo ele, a participação na feira gerou interesse de vários países e eles estão negociando com importadores da Itália, frança, China e países da região do Caribe. “Agora a GRM Comercial busca representantes interessados em comercializar o produto no mercado nacional e nosso interesse principal é começar por São Paulo”, diz.

A GRM é produzida artesanalmente e consumiu um investimento inicial de R$ 350 mil na sua criação, fabricação e distribuição. A cachaça já era produzida para consumo local desde 1991, mas os investimentos foram feitos depois da parceria da GRM Comercial com o produtor, no ano passado. A produção inicial está prevista em 150 mil litros para o primeiro ano. A cachaça será encontrada no mercado em duas versões: a GRM prata, amarelada e envelhecida por dois anos; e a GRM Bronze, branca e envelhecida no cobre. Ambas chegarão ao varejo em garrafas de design exclusivo de 750 ml, fechadas com rolha e tampa de vidro. (Gazeta Mercantil)