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Bunge corta custos e muda gestão no país

Foi de reformas profundas o ano passado para a Bunge Brasil, a maior exportadora do agronegócio do país, tanto no portfólio de negócios quanto na gestão da holding. Sem citar números porque os resultados internacionais ainda não foram divulgados, Pedro Parente, que assumiu a presidência há um ano, lista as mudanças, a começar pelas adaptações provocadas por duas grandes transações – a venda dos ativos de mineração da divisão de fertilizantes para a Vale e a incorporação dos ativos sucroalcooleiros da Moema Par. Depois do prejuízo operacional superior a US$ 600 milhões registrado em 2009, Parente recebeu carta branca para medidas que ajudassem a reequilibrar as contas. Afirma que obteve economias que, anualizadas, chegarão a US$ 120 milhões. E acredita ter conferido maior racionalidade à empresa, que antes das mudanças chega va a gastar R$ 10 milhões por ano apenas em contribuições a associações.