Primeiro, a má notícia. Depois da retirada dos Estados Unidos do Protocolo de Kyoto, anunciada pelo então recém-empossado presidente George W. Bush em março do ano passado, agora o Canadá também se afasta gradualmente desse acordo. A boa nova é que o Brasil, ao contrário, deve ratificá-lo no próximo mês, habilitando o País a receber fundos internacionais para projetos de energia renovável. O protocolo nasceu em 1997, para reduzir as emissões dos gases que aquecem a atmosfera do planeta. O principal deles é o gás carbônico, formado na queima de combustíveis fósseis: carvão mineral, petróleo e gás natural. O gás carbônico é parte da composição natural da atmosfera. Em 1990, sua concentração no ar era de 280 ppm (partes por milhão). Se a susbstância não estivesse presente, a temperatura da atmosfera terrestre seria, em média, 30 graus mais baixa, e a vida seria inviável na forma como a conhecemos. A queima em quantidades cada vez maiores de carvão e petróleo, ao longo de todo século passado especialmente, aumentou essa concentração para 360 ppm no ano 2000. Se o aumento continuar, prevê-se que ao final do século 21 a temperatura terá subido em média de 3 a 6 graus, suficiente para derreter geleiras, espalhar doenças tropicais para regiões hoje temperadas, promover migração em massa de espécies e mudar o padrão de chuvas por todo o planeta. (O Estado de S. Paulo)
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