Mercado

Brasil servirá de modelo para estudo que visa medir o impacto da liberação do comércio agrícola mundial

O Brasil foi um dos países escolhidos pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), com sede em Paris, para desenvolver uma metodologia para medir os efeitos da liberalização do comércio agrícola sobre as nações e sobre as diferentes camadas populacionais. O estudo será concluído num prazo de dois anos e poderá servir como parâmetro para as futuras negociações comerciais multilaterais. Formada pelos 30 países mais ricos do mundo, a OCDE é autora do estudo que estima em cerca de 960 bilhões de reais ao ano, quase 3 bilhões de reais ao dia, o valor dos subsídios agrícolas concedidos pelas nações industrializadas.

O estudo para medir os efeitos da liberalização comercial agrícola também será feito nos Estados Unidos, México e Malawi, na África Subsariana. O estudo visa estabelecer os impactos que uma reforma das políticas comerciais agrícolas teriam sobre o mercado global. O trabalho também servirá para medir os seus efeitos que essa liberação do comércio agrícola teria internamente no Brasil, apontando eventuais vantagens e desvantagens para os produtores e consumidores. A missão da OCDE, está no Brasil desde a semana passada, a convite da Secretaria de Política Agrícola do ministério da Agricultura. Além do ministério, o grupo deverá visitar outros órgãos governamentais e entidades privadas ligadas ao setor agropecuário.

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