A participação do Brasil no comércio mundial de açúcar está em tendência de queda, e outros produtores ao redor do mundo devem elevar sua participação, de acordo com afirmação de Jamal Al Ghurair, presidente da Al Khaleej Sugar (AKS), de Dubai. Ghurair participou na manhã de hoje da 11ª Conferência de Açúcar e Etanol da Datagro.
Segundo ele, isto já pode ser sentido com a Rússia, que deve passar de principal importador de açúcar demerara para exportador. “A maior mudança do mercado mundial de açúcar virá da Rússia, que deverá ser exportador pelo menos nos próximos dez anos”, disse. O consultor Jonathan Kingsman, da Kingsman SA, estima que a Rússia deverá produzir 5 milhões de toneladas de açúcar na atual safra.
Al Ghurair disse também que o crescimento do consumo de açúcar da China deve afetar o comportamento do mercado internacional. Para Kingsman, se a China for recompor seus estoques atuais, as importações devem atingir 3,3 milhões de toneladas em 2012 em função da demanda crescente do produto.