Brasil, China, Índia e África do Sul querem criar um grupo de países para servir de contraponto ao G-8, o grupo integrado pelos oito países democráticos mais ricos do mundo (Estados Unidos, Japão, Reino Unido, Itália, França, Canadá, Alemanha e Rússia). A iniciativa, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, é uma resposta à exclusão dos países em desenvolvimento das principais instâncias de discussão dos temas internacionais.
Para Guido Mantega, as questões mundiais devem ser debatidas por todos os principais atores do sistema internacional, e não por apenas alguns protagonistas. Os quatro países querem dar um caráter institucional ao novo grupo, que, após ser criado, deve se reunir a cada seis meses.
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A idéia surgiu em conversas realizadas à margem da última reunião do G-8, em São Petersburgo, na Rússia, para a qual o Brasil, a China e a Índia foram convidados mas não participaram das principais discussões.
“Vamos ter uma agenda nossa. Com isso, eles (países desenvolvidos) acabarão abrindo as portas (para os países em desenvolvimento). Um dos temas dessa agenda pode ser energia”, enfatizou o ministro da Fazenda em Cingapura.
