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Brasil lança primeiro foguete movido a etanol

A Japanese H-2A rocket, carrying the global positioning satellite Michibiki, blasts off into space from the Tanegashima Space Center in Kagoshima Prefecture, southwestern Japan September 11, 2010. REUTERS/Kyodo (JAPAN – Tags: SCI TECH POLITICS) FOR EDITORIAL USE ONLY. NOT FOR SALE FOR MARKETING OR ADVERTISING CAMPAIGNS. JAPAN OUT. NO COMMERCIAL OR EDITORIAL SALES IN JAPAN. […]
A Japanese H-2A rocket, carrying the global positioning satellite Michibiki, blasts off into space from the Tanegashima Space Center in Kagoshima Prefecture, southwestern Japan September 11, 2010. REUTERS/Kyodo (JAPAN – Tags: SCI TECH POLITICS) FOR EDITORIAL USE ONLY. NOT FOR SALE FOR MARKETING OR ADVERTISING CAMPAIGNS. JAPAN OUT. NO COMMERCIAL OR EDITORIAL SALES IN JAPAN. […]

Nesta segunda-feira, 1° de setembro, o Brasil lançou o primeiro foguete brasileiro com motor a propelente líquido movido a etanol e oxigênio líquido, no Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão. Segundo o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, coordenador da operação, todos os requisitos técnicos de sucesso da missão foram atingidos. O sistema foi desenvolvido pela empresa Orbital Engenharia em parceria com o IAE.

O experimento, que aconteceu às 23h02, funcionou durante o período previsto de 90 segundos. O lançamento do foguete durou 3 minutos e 34 segundos e durante o teste, houve a coleta de dados para estudos de um sistema de posicionamento global (GPS) de aplicação espacial, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e de um dispositivo de segurança para veículos espaciais, desenvolvido pelo Instituto de Aeronáutica.

Além de testar a aeronave, a operação serviu também para o treinamento das equipes na operação e lançamento de motores a propelente líquido, visando a aplicação no desenvolvimento de futuros veículos suborbitais e lançadores de satélites.

Segundo a Agência Brasil, o bom desempenho do motor possibilitará a retomada de lançamento dos foguetes brasileiros, por parte da Agência Espacial Alemã, a partir da Europa. Os alemães participaram da operação com trabalho de coleta de dados em voo, por meio de uma estação móvel de telemetria.