Mercado

Brasil já lucra com crédito de carbono

O Protocolo de Kyoto promete melhorar o clima do planeta na próxima década. Enquanto isso não ocorre, ele já está melhorando as finanças de algumas empresas no Brasil. Companhias como a Plantar, Sasa, Usina Piratini/CGDE e Usina Catanduva estão se antecipando a aprovação do protocolo e já fecharam ou estão negociando acordos de venda de carbono equivalente.

“Estamos assessorando projetos que vão negociar mais de US$ 40 milhões em créditos de carbono no Mercosul”, diz Nuno Cunha, diretor da Ecosecurities, consultoria especializada na montagem de projetos de venda de carbono equivalente, através dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (ver contexto).

São empresas de áreas como siderurgia, papel e celulose, saneamento e recursos renováveis que fazem parte do portfólio de clientes da Ecosecurities. Segundo Cunha, os projetos que estão sendo desenvolvidos tem duração máxima de até 21 anos e os créditos de carbono estão sendo vendidos para países como Holanda e Canadá e para o Banco Mundial. (Valor Econômico)

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