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Brasil deve liderar negociações da Convenção da Biodiversidade no Japão

Durante a COP-10, Conferência da ONU sobre Diversidade Biológica, a ser realizada de 18 a 29 de outubro em Nagoya (Japão), o Brasil pretende assumir o protagonismo nas negociações a fim de ajudar a proteger o planeta e reafirmar o pacto entre os países signatários da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) para o cumprimento das metas estabelecidas em Johannesburgo (África do Sul), em 2002.

Vai também defender a bandeira da repartição de benefícios oriundos do patrimônio genético da biodiversidade, principal ponto pretendido pelos megadiversos na convenção.

O encontro no Japão vai reunir as nações megadiversas (grupo dos 17 países que abrigam a maioria das espécies da Terra e juntos detêm cerca de 70% de toda a biodiversidade do planeta, entre eles o Brasil), as principais potências econômicas mundiais e outros 100 países aproximadamente.

Neste período as nações de todo o mundo vão debater a perda da biodiversidade, prejuízo que afeta não só animais e plantas (como muitos preferem simplificar a questão), mas interfere diretamente na vida do homem e no equilíbrio de todo o planeta.

Segundo pesquisadores do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), as perdas econômicas decorrentes do processo de redução de espécies alcançam entre U$2 e US$ 4,5 trilhões.