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Brasil busca vender carne e etanol para Coréia do Sul

O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, participou, na manhã de hoje, de abertura de reunião do Comitê de Cooperação Brasil-Coréia do Sul. “Temos um déficit comercial com a Coréia e a idéia é ampliar o comércio e também ampliar a troca de tecnologias”, disse o ministro.

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De acordo com ele, o Brasil tem interesse em vender carne e também etanol. No caso da carne, o entrave é que a Coréia não aceita o sistema de regionalização sanitária adotado pelo Brasil, que divide o País em regiões livres de doenças animais com vacinação e sem vacinação.

No caso do etanol, a Coréia do Sul importa 100% do petróleo que consome, diz o embaixador da Coréia no Brasil, Kwang Dong King. “Com a alta dos preços no mercado internacional, com a cotação chegando a US$ 61 por barril, a Coréia está analisando com muita atenção a possibilidade de adotar combustíveis substitutos”, disse.

Não há prazos, no entanto, para essa substituição. O embaixador citou um ditado de seu país para ressaltar a importância do encontro. “Começo é meio caminho andado”, afirmou. O embaixador admitiu que as negociações podem ser lentas. “Em tempo curto não haverá abertura de mercado”, concluiu.