A BP e a Bunge concluíram a formação da BP Bunge Bioenergia, a joint venture que combina seus negócios de bioenergia e etanol de cana-de-açúcar no Brasil.
O crescimento contínuo dos biocombustíveis será um facilitador essencial para a descarbonização do setor de transportes.
O mercado brasileiro é um dos maiores e de mais rápido crescimento para biocombustíveis de baixo carbono no mundo.
E, por meio dessa transação, a BP Bunge Bioenergia se torna o segundo maior operador em termos de moagem efetiva no mercado brasileiro de etanol.
Mario Lindenhayn, da BP, será o Executive Chairman e Geovane Consul, da Bunge, será o Chief Executive Officer (CEO).
A BP e a Bunge terão igual representação no Conselho de Administração.
Baixo carbono
“Os biocombustíveis são um componente cada vez mais importante em um sistema de energia de baixo carbono. Estamos orgulhosos de concluir a formação da BP Bunge Bioenergia, que fornece uma base sólida para desenvolver as capacidades de ambas organizações para fomentar ideias para o crescimento e proporcionar sinergias operacionais e financeiras significativas”, diz Mario Lindenhayn
Geovane Consul acrescentou: “A BP Bunge Bioenergia está bem posicionada para apoiar a crescente demanda brasileira por bioenergia de baixo carbono. Nossa joint venture nos permitirá potencializar as melhores práticas compartilhadas para melhorar a eficiência e a sustentabilidade, maximizando o uso da tecnologia e identificando oportunidades para desenvolver capacidades futuras neste mercado crucial.”
A BP Bunge Bioenergia possui 11 unidades de biocombustíveis em cinco estados brasileiros, com mais de 10.000 funcionários.
Com capacidade anual de moagem de 32 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, é capaz de produzir mais de 1,5 bilhão de litros de etanol, 1,1 milhão de toneladas de açúcar e exportar 1.200 GWh de energia para a rede elétrica brasileira.