A busca de soluções alternativas para combater a crise energética, agravada pela situação geopolítica com o conflito entre Rússia e Ucrânia, vem se intensificando e, neste cenário, o biometano desponta como uma das alternativas economicamente viáveis para assegurar ao Brasil segurança energética.
Trata-se de uma energia que está disponível, tem um potencial enorme e a tendência é que cresça cada vez mais, principalmente com o apoio do Governo Federal, que lançou, em março, medidas para incentivar a produção e o uso sustentável do biometano a partir de resíduos urbanos e rurais, com a criação do Programa Nacional de Redução de Emissões de Metano, o Metano Zero, que prevê investimento superior a R$ 7 bilhões, com a construção de novas plantas.
Então, será a vez do gás verde? É o que a matéria de capa da edição de março/abril mostra ao leitor. Ainda abordando a questão de transição energética, o Jornal traz matérias destacando a importância do etanol no avanço dos veículos elétricos e eletrificados (híbridos), além dos benefícios ao meio ambiente, e traz também novas leis que afetam o biocombustível, como a redução da alíquota de importação do açúcar e do etanol, muito criticada pelo setor bioenergético, visto que não foi considerada nenhuma garantia de contrapartida aos produtos brasileiros.
Nesta edição, o leitor encontra as expectativas iniciais para a safra 2022/23 e os principais desafios que aguardam por soluções. “A estimativa de 562 mt de cana tem um viés de baixa. O 1º terço da safra está em piores condições devido ao fogo e às geadas de 2021 e às consequentes falhas”, explicou Plinio Nastari, presidente da DATAGRO.
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O Jornal destaca, ainda, que fatores como falta de chuvas, geadas, incêndios, baixa taxa de reformas, alta do preço dos insumos e dos combustíveis, entre outros, impactaram a alta dos custos de produção da tonelada de cana, que saiu da casa de R$ 100,00 por tonelada, do ponto de vista de custo operacional, e foi para a casa de R$ 140,00 por tonelada.
Também ganham destaque, nesta edição, as principais transações no mercado. Como a Usina Coruripe, que captou R$ 100 milhões com “debêntures incentivadas” em março. A operação é a primeira realizada pela empresa com base na Lei 12.431/11, que criou as debêntures de infraestrutura. E a aquisição da Usina São Fernandes, localizada em Dourados-MS, pelo Grupo Pedra Agroindustrial, entre outros.
Na área agrícola, o/a leitora(a) conhecerá as ações das companhias para acelerar o desenvolvimento das plantas, reduzir perdas e promover ganhos de rentabilidade. Esta edição também mostra que a CNTBio aprovou a cana não transgênica desenvolvida pela Embrapa, obtida por meio da técnica Crispr, e que é a primeira cana editada transgene-free do mundo, sem a inserção de DNA externo.
É muito conteúdo interessante.
Boa leitura!
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