A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Forster, criticou mais uma vez a estratégia de corte de gás natural veicular, o GNV, para os motoristas que converteram seus motores no Rio de Janeiro. A executiva considerou incorreta a estratégia das distribuidoras de classificar como flexíveis os contratos desses clientes.
Ela sugeriu que o consumidor reflita antes de escolher o GNV e recomendou o álcool como melhor opção.
“O novo consumidor de GNV deve olhar para a sua distribuidora de gás refletir”, afirmou Maria das Graças, após audiência na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados para discutir os planos de produção da Petrobras. “Alguém está vendo uma descoberta nova de gás? Alguém está vendo um esforço enorme do governo federal pelo etanol? Eu estou vendo. Então cabe ao usuário do gás buscar o etanol”, sugeriu.
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A diretora da Petrobras voltou a criticar a CEG e CEG Rio pela decisão de cortar o gás vendido aos postos de combustíveis em outubro. “Eu não considero o usuário de GNV um usuário de natureza flexível”, disse Maria das Graças.
Segundo ela, a distribuidora pode até “carimbar” o gás do jeito que quiser, mas tem que se responsabilizar por suas decisões. As negociações para contratação de todo o gás enviado às distribuidoras, mesmo o excedente, continuam ocorrendo diariamente.
