Biocombustíveis têm espaço para participar do net zero da Maersk

Companhia de logística tem meta de zerar emissões de GEEs até 2040

Biocombustíveis têm espaço para participar do net zero da Maersk
Maersk Divulgação

A Maersk, companhia especializada em logística integrada, escolheu o e-metanol para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa (GEEs).

No caso, o e-metanol integra o net zero da companhia.

Ele é produzido por meio de parcerias na Europa com fontes limpas, como a eólica ou solar.

Mas tem aí um problema: a oferta do produto ficará abaixo da demanda global.

Isso preocupa quando a Maersk, por exemplo, pretende que até o fim de 2026, 25 navios irão operar duo-fuol (fóssil e metanol).

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Por que os biocombustíveis têm espaço

É diante deste cenário que os biocombustíveis podem entrar.

Motivo: “até 2040 haverá net zero em toda a cadeia da Companhia”, afirmou Carlos Lassery Rocha, diretor técnico da Maersk, em apresentação durante painel do 7º Seminário UDOP de Inovações nesta terça-feira, 05 de novembro, em Araçatuba.

Rocha destacou, na palestra, que há oferta crítica de produtos como o e-metanol.

“Brasil tem oportunidade [de entrar com biocombustíveis], mas ainda não captou isso.”