A mistura de biocombustíveis ao querosene de aviação (QAV) deverá ser a primeira medida adotada pelo setor de aviação civil para contribuir com os esforços para redução da emissão de gases poluentes. De acordo com o diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Ronaldo Serôa da Motta, a medida ainda depende de uma série de adequações de toda a indústria do setor.
“É o caminho mais curto, mas depende da especificação do combustível, da engenharia, da certificação de equipamentos. Mesmo assim, é impensável substituir totalmente o QAV por biocombustíveis, como acontece com os automóveis”, frisou Motta.
O assunto será abordado em uma conferência da Organização Internacional de Aviação Civil (Icao, na sigla em inglês), que acontecerá no Rio de Janeiro entre 16 e 18 de novembro. Motta explica que o objetivo é discutir medidas que seriam apresentadas na conferência ambiental que acontec! e em dezembro em Copenhague, na Dinamarca.