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Biocombustíveis: Paraná realiza programa para estimular girassol

A secretaria de Agricultura do Paraná, a Emater-PR, o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e a Embrapa Soja, promovem amanhã um treinamento sobre a colheita da cultura do girassol, no auditório da Embrapa Soja, em Londrina (PR) e no Sítio Bandeirantes, em Jaguapitã-PR.

O evento tem por objetivo treinar cerca de 100 técnicos da Emater, Cooperativa Agrícola de Rolândia (Corol) e produtores do Paraná sobre a colheita do girassol. No período da manhã, o treinamento prevê a apresentação da proposta do Programa Paranaense de Bioenergia e ainda os resultados de como foi o comportamento do girassol em 28 unidades de observação implantadas no Paraná. O pesquisador Alexandre Brighenti, da Embrapa Soja, irá demonstrar as ações de pesquisa da Embrapa Soja para a cultura do girassol.

Este treinamento é uma das ações da SEAB-PR previstas no Programa Paranaense de Bioenergia. “O girassol apresenta-se como uma excelente matéria-prima para a produção de biodiesel e importante alternativa de geração de emprego e renda para a agricultura familiar”, explica a chefe geral da Embrapa Soja, Vania Castiglioni.

De acordo com os pesquisadores da Embrapa Soja, a área cultivada está estimada em 80 mil hectares e quase integralmente concentrada no Estado de Goiás. A produtividade do girassol tem oscilado muito ao longo dos anos e hoje está mais ou menos estabilizada em torno dos 1.200 kg/ha.

O girassol é tratado como cultura secundária no Brasil, tanto em cultivos de primavera (agosto/setembro) quando em cultivos de verão (janeiro/março). Como o girassol não compete, em rentabilidade, com outros cultivos de verão – soja, milho ou arroz, – ele é precedido ou seguido por um segundo cultivo na mesma safra agrícola.