A Biocana já está recebendo incrições para o pré-cadastro de uma nova turma do MTA (Master of Technology Administration) em Gestão Industrial Sucroenergética. Para isso, basta entrar em contato com a instituição e enviar dados como: nome completo, telefone, documentos pessoais, formação acadêmica e empresa em que trabalha. A seleção dos candidatos será feita pela análise curricular.
O MTA em Gestão Industrial Sucroenergética, ministrado pela UFSCar, é o primeiro do mundo na área e visa capacitar pessoas que atuam ou que almejam atuar neste setor produtivo, proporcionando-lhes um aprendizado contínuo para acompanhar as mudanças técnicas, econômicas, institucionais e sociais que estão ocorrendo ou que ocorrerão. O corpo docente é formado em sua maioria pelos professores, mestres e doutores do Departamento de Tecnologia Agroindustrial e Sócioeconomica Rural do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de São Carlos (DTAISER/CCA/UFSCar). São renomados pesquisadores do antigo IAA/PLANALSUCAR, fundado há mais de 35 anos, sendo considerado o berço dos estudos da cana-de-açúcar. O curso tem duração de 1 ano e 8 meses, sendo que as aulas acontecem em Catanduva, aos sábados, a cada 15 dias.
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Graduação
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Um grande almoço de confraternização marcou o encerramento das atividades da segunda turma do MTA (Master of Technology Administration) realizado em Catanduva através da parceria entre a Biocana, Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Energia, e a UFSCar, a Universidade Federal de São Carlos. Ao todo, 30 alunos concluíram o curso que garante grau de especialização lato sensu em Gestão Industrial Sucroenergética.
A recém-graduada farmacêutica e bioquímica Christiane Ratton Sanchez, trabalha no departamento de compras de uma grande usina da região. Para a profissional, o MTA serviu para oficializar os conhecimentos sobre o setor sucroenergético. “Conheci muitas coisas novas, uma vez que eu não tenho formação na área, mas já atuo nela há algum tempo. Este certificado com certeza irá enriquecer o meu currículo, formalizar estes conhecimentos e direcionar a minha carreira”, explica.
O curso teve duração de 360 horas. Na programação, os estudantes entraram em contato com disciplinas como: produção de cana-de-açúcar orgânica, remuneração da matéria-prima, mercados e perspectivas para açúcar, álcool e energia, mercado de carbono, controle de qualidade de produtos e subprodutos, geração e co-geração de energia, gestão de água e de resíduos na indústria, novas tecnologias no setor sucroenergético, gestão de recursos humanos e logística industrial, entre outros.
Mais do que capacitar profissionais e oferecer uma reciclagem de conhecimentos, o MTA também abre as portas do mercado de trabalho no setor sucroenergético. Foi o que aconteceu com o agrônomo Diogo Prescia. Antes de fazer o curso ele trabalhava com vendas gerais para clientes ligados ao agronegócio. Depois que incluiu o MTA em seu currículo, conquistou um novo emprego e vai trabalhar em uma empresa que presta serviço para usinas de açúcar e etanol. “Se não fosse o MTA, eu não teria conquistado este trabalho. Esta pós-graduação me deu subsídios técnicos para eu poder entrar em uma usina e desempenhar bem o meu papel. Para se ter uma ideia, eu nunca tinha visto uma levedura. Agora domino todo o processo produtivo”, comenta.
Para o coordenador do curso, Prof. Dr, Octávio Antônico Valsechi, a cada ano, o MTA cumpre os seus objetivos. “A ideia desta pós-graduação é capacitar administradores de empresas, engenheiros, tecnólogos e demais profissionais com formação em nível superior que exercem ou pretendem exercer atividades relacionadas ao setor sucroenergético, a atuarem no gerenciamento das atividades, através das tecnologias e tendências, visando à qualidade e, principalmente a sustentabilidade socioeconômica e ambiental”, explica.
A diretora-presidente da Biocana, Leila Alencar Monteiro de Souza afirma que este curso é mais uma das ações de vão ao encontro das premissas da associação. “A Biocana e suas usinas associadas realizam várias inciativas visando tecnificar os profissionais que atuam no nosso segmento, porque, no setor sucroenergético, não há espaço para improviso. Por isso, o MTA vem coroar as nossas ações e vai além: os alunos saem deste curso ampliando o foco sobre a sustentabilidade e o empreendedorismo que vão contribuir muito com toda a cadeia produtiva da cana-de-açúcar”, diz a presidente.
