No final de janeiro, falamos que o Bentley mais veloz e rápido da história seria também o primeiro a trazer o sistema flexível em combustível. Chamado só de Extreme Bentley, ele agora ganhou nome. Será o Continental Supersports, um nome digno para um veículo que vai de 0 a 100 km/h em 3,9 s e que atinge a velocidade máxima de 329 km/h.
Mais leve (110 kg) que o Bentley mais rápido até então, o o Continental GT Speed, o Supersports é também mais potente. Seu motor W12 de 6 litros pode gerar até 800 Nm de torque e 630 cv a 6.000 rpm, provavelmente com E85, o “etanol” utilizado pelos europeus e norte-americanos. A bem da verdade, é uma mistura que contém 15% de gasolina e é usada para permitir a partida em condições de baixa temperatura. No Brasil, usamos o velho tanquinho de gasolina. Por enquanto.
Com apenas dois lugares, o supercupê, segundo a marca britânica, é capaz de gerar até 70% menos dióxido de carbono do poço às rodas, ou seja, da extração do combustível ao consumo. É a primeira medida do tipo a que temos acesso. No Brasil, não se fala dos benefícios ambientais que o etanol gera, apenas na economia financeira que ele pode proporcionar, especialmente nos locais mais próximos das áreas produtoras.
Além de bastante esportivo, o Supersports também continua luxuoso, como convém a qualquer veículo da marca. O revestimento interno do carro é todo em Alcântara, as rodas são de aro 20”, com pneus 275/35 ZR20, o câmbio automático ZF 6HP26 “QuickShift”, de seis velocidades, faz trocas em metade do tempo e pode reduzir duas marchas de uma vez e o carro tem tração nas quatro rodas, com a maior parte de sua força (60%) voltada às rodas traseiras.
O novo Bentley Continental Supersports estará à venda no segundo semestre deste ano em todo o mundo. Pena que, no Brasil, a marca ainda não tem representação oficial.