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Base larga evita o pisoteio e aumenta a longevidade da planta

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O plantio de cana-de-açúcar com sulco em base larga vai se tornar um marco para a cultura, equacionando diversos problemas decorrentes do processo de mecanização da colheita, segundo o engenheiro agrônomo Victório Laerte Furlani Neto, diretor da Qualimec – Qualidade em Mecanização Canavieira, de Araras, SP. O sistema evita o pisoteio das soqueiras, melhora as condições do canavial e, consequentemente, aumenta a longevidade das plantações, afirma Furlani Neto.

De acordo com ele, o espaçamento adotado nesse sistema, de 1,80 ou 2,00 metros, possibilita que as máquinas e veículos trafeguem nos canaviais sem causar danos às soqueiras durante a operação de corte mecanizado. “Não há necessidade de fazer qualquer modificação na colhedora. O trator, o caminhão, a julieta não pisam na soqueira”, enfatiza. É preciso realizar adaptações na plantadora para o plantio em uma linha no sulco de base larga que mede – informa – “trinta centímetros no fundo e cinquenta na boca”.

Existem diversas vantagens nesse sistema, garante o consultor de Araras. “No base larga, ocorre a distribuição das canas mais no fundo do sulco. As mudas têm mais espaço para se desenvolver. Saem a gema primária, a secundária, a terciária, sem uma atrapalhar a outra”, detalha. Segundo ele, se forem plantadas 20 mudas no sulco convencional, que tem o formato da letra “V”, apenas 10 ou 11 brotam. “No sistema base larga, 16 ou 17 canas acabam vingando”, compara.

A matéria completa você acompanha na edição 231 do JornalCana.