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Balança acumula superávit de US$ 657 milhões em três semanas

Na terceira semana de janeiro, as exportações brasileiras já somam US$ 2,8 bilhões e as importações, US$ 2,1 bilhões. O superávit comercial no período é de US$ 657 milhões. Ontem, o Ministério do Desenvolvimento informou que as vendas externas do país na terceira semana do mês somaram US$ 1,4 bilhão e as compras, US$ 1,1 bilhão, com superávit de US$ 324 milhões.

A média das exportações da terceira semana foi de US$ 285,8 milhões, 22% superior à registrada na segunda semana de janeiro. Quanto às importações, o crescimento foi de 23,7%, em conseqüência de maiores gastos com combustíveis/lubrificantes, equipamentos mecânicos, equipamentos elétricos e eletrônicos, químicos orgânicos e inorgânicos, autopeças, adubos e fertilizantes, plásticos e obras, instrumentos de ótica e precisão, cereais e produtos de moagem, além de siderúrgicos.

A análise mensal feita pelos técnicos do Ministério do Desenvolvimento mostra que, comparada a média de janeiro deste ano, até a terceira semana, com a de janeiro de 2003 houve, um crescimento das exportações de 18%, motivado especialmente pela venda de produtos básicos como o milho em grão, soja em grão, minério de ferro, petróleo em bruto, carne bovina, farelo de soja e carne de frango. As exportações de semimanufaturados, comparando-se os mesmos períodos, cresceram 17,1% em 2004. Já a venda de manufaturados permaneceu estável, com a média de vendas em torno de US$ 115 milhões no período.

Os números de janeiro de 2004, comparados aos de dezembro do ano passado, mostram uma redução de 16% nas exportações, que passaram de US$ 306,7 milhões para US$ 257,6 milhões. A queda na venda de manufaturados (-34,7%) foi responsável pela variação.

Quanto às importações, houve um crescimento de 19,3%, comparando-se a média diária até a terceira semana de 2004 com a de igual período de 2003. Aumentaram as compras de adubos e fertilizantes, combustíveis e lubrificantes, plásticos e obras, químicos orgânicos e inorgânicos, equipamentos elétricos e eletrônicos, borrachas e obras, instrumentos de ótica e precisão, equipamentos mecânicos, além de siderúrgicos. (Fonte: Agência Brasil)