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Baixa do petróleo será discutida na Fenasucro

O petróleo Brent recuava 1,62 dólar, ou 3,56 por cento, a 43,84 dólares por barril, às 8:48 (horário de Brasília) (Foto: Divulgação)
O petróleo Brent recuava 1,62 dólar, ou 3,56 por cento, a 43,84 dólares por barril, às 8:48 (horário de Brasília) (Foto: Divulgação)

As reduções dos preços do petróleo ganharão destaque entre os participantes da conferência de abertura da Fenasucro & Agrocana, principal feira mundial do setor sucroenergético que começa nesta terça-feira (25/08/2015) e vai até a sexta-feira (28/08) em Sertãozinho (SP).

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Marcada para a partir das 8h no pavilhão da Fenasucro & Agrocana, a conferência terá, entre palestrantes, executivos do BNDES, da PwC e do Bradesco, além de diretores de instituições como a Orplana, que representa os fornecedores de cana-de-açúcar.

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Os problemas que afligem o setor sucroenergético desde 2008 integram a pauta de discussões dos palestrantes e dos visitantes do evento de Sertãozinho.

A esses problemas será incluída a série de baixas nas cotações do petróleo, que são uma ameaça ao etanol da cana-de-açúcar.

Atualmente, o consumo de etanol de cana hidratado tem superado 1 bilhão de litros por mês mais por conta do preço do biocombustível em relação ao valor da gasolina, na proporção de 60% do valor cobrado pelo derivado do petróleo.

O petróleo Brent recuava 1,62 dólar, ou 3,56 por cento, a 43,84 dólares por barril, às 8:48 (horário de Brasília) (Foto: Divulgação)
O petróleo Brent recuava 1,62 dólar, ou 3,56 por cento, a 43,84 dólares por barril, às 8:48 (horário de Brasília) (Foto: Divulgação)

Ocorre, no entanto, que as seguidas baixas do petróleo no mercado internacional podem empurrar para baixo os preços da gasolina, o que, além de torna-la atraente ao consumidor, fará despencar também o preço do etanol.

Nesta segunda-feira (24/08) os preços do petróleo recuaram mais de 4 por cento, para uma nova mínima de seis anos e meio, depois que os mercados de ações da China sofreram a maior queda diária desde a crise financeira global, aumentando os temores sobre as perspectivas para a demanda global por combustíveis.