A Azul Linhas Aéreas realizou um voo experimental com um combustível produzido a partir da cana-de-açúcar. O jato E194, batizado de Azul+Verde, partiu do aeroporto de Viracopos, em Campinas, com destino ao Rio de Janeiro. O combustível renovável, desenvolvido pela Amyris, é capaz de reduzir em até 82% a emissão de dióxido de carbono em comparação ao querosene de origem fóssil. Este projeto tem a parceria da Embraer e da GE e conta com o apoio institucional do Banco Pine, BR Aviation, Total e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Segundo John Melo, presidente & CEO da Amyrs, o biocombustível foi desenvolvido para ser compatível com o querosene de aviação. “O voo de demonstração é um marco importante no nosso programa de combustível para jatos e nos permitirá prosseguir nos objetivos de aprovação internacional e de comercialização”, disse Melo.
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“O compromisso da Azul em reduzir a utilização de produtos petrolíferos voláteis vai além de diminuir nossos custos. O principal objetivo é inovar na prestação de serviços, empregando as melhores tecnologias para evitar a emissão excessiva de carbono e conscientizar nossos clientes que eles estão optando por uma companhia aérea que, não só se preocupa com o meio ambiente, mas que está agindo para preservá-lo”, disse em comunicado Flávio Costa, vice-presidente técnico-operacional da Azul.
