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Avança projeto de destilaria no Tocantins

A Etanalc S/A, do Rio de Janeiro, prossegue as negociações para implantar fábrica de etanol no Tocantins. No último dia 12 deste mês, o presidente da empresa, Áureo de Castro, apresentou projeto da unidade industrial durante encontro com o secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Sahium. Castro estava acompanhado de produtores rurais do Estado. E solicitou do governo apoio ao projeto, especialmente no que se refere às questões ambientais.

No começo de outubro de 2007, foi anunciado o início das operações da RBS-Sembra Commodities LLP no Brasil, formada pela empresa norte-americana Sempra Energy Trading, o Royal Bank of Scotland e a Etanalc S/A. O objetivo da companhia era uma produção de 4,5 milhões de barris por ano de etanol no país.

A RBS também firmaria a assinatura do contrato de 20 anos para a compra de toda a produção das destilarias que começam a ser construídas nos Estados do Tocantins e Maranhão. Na oportunidade, a Etanalc calculava que cada uma das três plantas iniciais ocupará 30 mil hectares nos municípios de Pedro Afonso, Colinas e Guarai, no Estado do Tocantins.

O Brasil é o maior produtor e exportador de etanol. Do lado norte-americano, a Sempra Commodities, baseada em Stamford, Connecticut, associou-se à empresa brasileira na compra e distribuição exclusivas do combustível produzido pela Etanalc nas destilarias a serem construídas, ao longo das próximas duas décadas. Cada uma das três destilarias a ser contruída estava projetada para processar 3 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. O resíduo vegetal da safra é um dos principais componentes da energia a ser consumida na indústria, para a produção dos 4,5 milhões/ano de barris de etanol.

Quando do lançamento da RBS no Brasil, em entrevista o vice-presidente da Sempra Commodities, Bryan Keogh. foi afirmativo: “No momento em que os EUA e outros países do mundo abraçam o desenvolvimento de novas formas de energia enovável, nós esperamos que o mercado de etanol cresça rapidamente e seja um dos principais componentes do mix global de energia para as próximas décadas. Isso representa uma grande oportunidade para a Sempra Commodities integrar a joint-venture nesta companhia formada com o Royal Bank of Scotland Group (RBS)”.