Mário Borba, presidente da Faepa – Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba declarou ser contra a desordem no campo. “A desordem no campo traz riscos não só para quem vive na zona rural, mas para a sociedade como um todo. A ameaça feita pelo líder do MST no último final de semana, é grave e exige atenção das autoridades e também da população”, ressaltou, após ouvir as declarações de ameaças de invasões de terras de João Pedro Stédile, líder do MST.
Ele acredita que, caso a intimidação de Stédile se confirme, as ações do grupo prejudicarão a sociedade e afetarão o Produto Interno Bruto.
Afirma ainda que talvez por isso, o governo tenha divulgado, logo após as ameaças, a liberação de R$ 1,7 bilhão para a reforma agrária.
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O presidente da Faepa referiu-se ao projeto de suplementação orçamentária que o presidente Lula enviou ao Congresso para dar continuidade ao programa nacional de reforma agrária.
Está previsto ainda no Orçamento Geral da União, deste ano, outros R$ 1,4 bilhão para a mesma reforma. Desse valor, apenas 14,9% (ou R$ 240 milhões) foram empenhados até agora.
O projeto foi anunciado na última terça-feira, pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, que não antecipou quanto será liberado em abril, e negou que o governo trabalhe pautado pelo MST. (Colaboração: Assessoria de Imprensa)
