O pacote de medidas para o setor sucroenergético, anunciado pelo governo federal em abril, confirmou a volta da mistura de 25% de etanol anidro na gasolina, conforme já tinha sido divulgado anteriormente. Esse aumento do índice em 5%, que começou a vigorar em 1º de maio, vai consumir 30 milhões de toneladas de cana para a produção de aproximadamente 2,5 bilhões de litros de etanol, levando-se em consideração um rendimento industrial que transita na faixa dos 80 litros por tonelada, segundo cálculos de Luiz Custódio Cotta Martins, coordenador do Fórum Nacional Sucroenergético.
Apesar de não significar nenhum ato de redenção da atividade, a medida é considerada positiva por representantes do setor. Essa resolução resgata, na verdade, o índice adotado antes de outubro de 2011 quando a adição de anidro na gasolina foi reduzida de 25% para 20%. Na ocasião, o governo alegou que a decisão tinha a finalidade de garantir o abastecimento e evitar a escalada dos preços.
O retorno dos 25% poderá contribuir para melhorar o “caixa” das unidades e grupos sucroenergéticos, pois o anidro sempre tem um preço melhor do que o hidratado, afirma Luiz Custódio, que é também presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Açúcar e Álcool.
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