Aumentou a confiança do empresariado sobre o deslanche da economia em 2007. As indústrias de álcool, farmacêutica, veículos automotores e equipamentos hospitalares e de precisão são as mais otimistas sobre expansão nos próximos seis meses, enquanto madeira e calçados continuam em baixa, pelo efeito prolongado da valorização cambial que prejudica suas exportações.
Sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em abril mostra que a confiança dos empresários nas condições atuais como um todo subiu para 52,3 pontos, ante 51,2 pontos em janeiro. O indicador referente à situação corrente da economia brasileira saiu de 48,9 pontos para 50,7 pontos, e também o otimismo sobre a evolução da própria empresa cresceu de 52,5 pontos para 53,2 pontos.
Pela metodologia usada, valores acima de 50 são positivos. O indicador geral, que é Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), apresentou ligeiro recuo, de 0,7 ponto, sobre o anterior, mas ficou em 59,4 pontos, mantendo boa expectativa para 2007. O resultado ” sugere a manutenção do ritmo de crescimento ” , diz a CNI.
Notícias Relacionadas
A sondagem apresenta, pela primeira vez, dados por setor de atividade. O segmento de álcool, com 67,4 pontos, lidera as percepções positivas, enquanto os únicos ramos abaixo de 50 pontos foram calçados (46,9 pontos) e o madeireiro, o mais pessimista de todos, com 46,5 pontos.
O levantamento da CNI foi feito entre 30 de março e 20 de abril, com 1.491 empresas, entre as quais 818 micro e pequenas, 438 de médio porte e 235 grandes indústrias.
