O subsecretário-geral da América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Paulo Estivallet de Mesquita, disse nesta sexta-feira que os governos da Argentina e do Brasil devem retomar, a partir da vinda do presidente argentino Mauricio Macri a Brasília, a agenda do comércio de açúcar e etanol. Segundo o embaixador, os dois produtos deixaram de ser tratados em conversas oficias entre os dois países nos últimos anos.
Durante conversa com a imprensa sobre a visita oficial do presidente da Argentina ao Brasil, Mesquita ressaltou que o país vizinho chega a importar açúcar da Colômbia, que sequer é membro do Mercosul.
Para ele, o Brasil tem plenas condições de suprir grande parte da demanda dos argentinos por derivados de cana-de-açúcar. No caso do etanol, o embaixador afirmou que os argentinos devem enxergar a possibilidade de ampliar o consumo de combustível renovável, seguindo uma tendência mundial.
Às 13 horas, Macri almoçará em solenidade no Itamaraty com a presença da delegação argentina e de representantes do governo brasileiro. Em seguida, ele parte para as visitas protocolares aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, do Senado, Eunício Oliveira, e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia. O retorno à Argentina será no final da tarde.
As informações são do Valor Econômico.