O IPT apresentou em Piracicaba, quatro alternativas para o aproveitamento do bagaço e palha da cana-de-açúcar, com foco na possibilidade de uso da gaseificação. O objetivo é produzir combustíveis líquidos e gasosos, produtos químicos e biopolímeros além da energia elétrica. “O Brasil precisa enfrentar esse desafio e escolher a melhor combinação de tecnologia”, afirmou Ademar Ushima, pesquisador do IPT, durante a 8ª edição do Simpósio Internacional e Mostra de Tecnologia e Energia Canavieira (Simtec).
Segundo estudos, o uso desses resíduos pode aumentar o aproveitamento energético das usinas, além de reduzir o consumo de água. O potencial energético do excedente de toda essa biomassa, pode ser estimado em 24 bilhões de reais no ano de 2009, na forma de energia elétrica.
Sobre o IPT
O IPT atua no desenvolvimento de novas tecnologias e na otimização de tecnologias para a produção de etanol de primeira e segunda geração. Estuda o processo da gaseificação há mais de 20 anos e pesquisa a produção de etanol e o desenvolvimento de processos de hidrólise enzimática de bagaço de cana-de-açúcar.