Os pequenos fornecedores de cana de Alagoas já viveram dias melhores. Segundo Edgar Antunes, presidente da Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas (Asplana), o segmento perdeu competitividade em função da falta de condições tecnológicas e assistência técnica, além dos demais fatores da economia em crise.
Além da constatação, a Asplana está operando a boa política de tomar a decisão de enfrentar o problema da forma como é possível, mesmo que não se tenha condições de vencê-lo de todo num dado momento.
Na terça-feira, a entidade dos plantadores de cana realizou um ato para a entrega de um trator e fertilizantes para uma cooperativa de produtores de cana-de-açúcar, a Coopenedo. A iniciativa beneficia diretamente 180 microempreendedores rurais, auxiliando-os a recuperarem um pouco do espaço perdido.
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Segundo o presidente da Asplana, esse projeto de assistência técnica prevê a aplicação de R$ 400 mil mensais, até dezembro, beneficiando 4 mil pequenos produtores de cana-de-açúcar.
Aí está um projeto que merece mais apoio do poder público em todos os níveis. A revitalização econômica desse segmento produtivo se insere num processo onde a cana-de-açúcar reivindica um melhor tratamento por sua condição de base para de um programa onde, além do açúcar, o álcool conquiste o seu devido lugar como combustível viável para um Brasil em desenvolvimento e competitivo. Nesse cenário, a presença e força dos pequenos e médios produtores de cana será indispensável. (Gazeta de Alagoas)
