
Dentre os gargalos vividos pela indústria brasileira, segurança no trabalho é um dos temas mais debatidos. A expressão “prevenir é melhor do que remediar” talvez seja a melhor definição para o que ainda é preciso mudar. No cenário sucroenergético não é diferente. Para Carlos Barbouth, presidente da Survival Systems do Brasil, os gestores precisam ter consciência de que medidas de segurança são investimentos, e não gastos.
“Deveríamos conscientizar os empresários de que a situação conjuntural da empresa não pode interferir nos investimentos nesta área. É preciso buscar atender mais do que a lei exige. Existem práticas que não são obrigatórias, mas que trazem melhorias e precisam ser introduzidas. Cada empresa tem uma realidade diferente, portanto é preciso um trabalho especifico para cada uma delas. Por isso é importante ir além da exigência da fiscalização”.
O especialista fala sobre a necessidade de mudança na cultura brasileira, embora ressalte a evolução já alcançada na área. “O problema não é só no setor sucroenergético. No âmbito nacional, a mentalidade que prevalece é esta. Mas, por volta da década de 70, a situação era bem mais complicada. Naquela época, entre uma NR — Norma Regulamentadora e outra, levávamos cerca de 20 anos. Hoje as alterações, assim como os ajustes, são mais rápidos”, finalizou.