Dia 15, a FEI expõe quatro projetos desenvolvidos por formandos de Engenharia Mecânica Plena. Os trabalhos visam qualidade e otimização de tempo nas construções civis, além de preocupar-se com a agricultura brasileira e, também, com o desperdício de recursos naturais das usinas de açúcar.
Um sistema que automatiza a fabricação de estruturas de aço na construção civil, tornando a produção mais rápida e 25% mais econômica que o processo feito hoje de forma manual, e um distribuidor otimizado de calcário para uso na agricultura, capaz de garantir até 100% na produtividade, são alguns dos projetos que estarão na 16ª ExpoMecPlena, exposição de projetos de formatura dos alunos de Engenharia Mecânica Plena, do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana). A exposição acontece no dia 15 (quarta-feira), a partir das 19h, no Ginásio de Esportes do campus São Bernardo (av. Humberto de Alencar Castelo Branco, 3972).
O projeto ARMACON, desenvolvido por oito formandos, tem como objetivo otimizar e baratear o preço das construções civis, que cresce consideravelmente, com a exigência de agilidade nos processos produtivos. Com a baixa resistência do concreto, aplica-se no interior de vigas uma estrutura de aço, constituída de vergalhões, de difícil fabricação, que compreende corte, dobra e amarração, manualmente. O projeto se constitui de uma máquina versátil, capaz de produzir grande variedade de estruturas com economia de até 16% de material, além da redução substancial do tempo.
Hoje, 70% do solo brasileiro não atinge níveis máximos de produção pois é considerado ácido. Para corrigir o problema, os futuros engenheiros criaram o projeto Canal Calcário, equipamento utilizado para distribuir cal em solos ácidos, com a vantagem de possuir um controle automatizado de vazão do calcário. Segundo os idealizadores do projeto, essa função, inexistente no mercado, é fundamental e, sem ela, a quantidade e a qualidade dos alimentos podem ser prejudicadas, pois o sistema controla a quantidade exata de cal que deve ser adicionada ao solo. “O excesso prejudica a qualidade dos alimentos e, a insuficiência não corrige a acidez”, afirma o professor Arthur Tamasauskas, coordenador dos projetos.
Também direcionado à agricultura, o projeto RAPO (Roçadeira Articulada para Plantações de Soja Orgânica) visa o corte das ervas daninhas, sem a total extração, já que servem como proteção e fertilizante nas plantações de soja orgânica. Atualmente, a eliminação das ervas é feita com produtos químicos, causando prejuízos à agricultura. O novo implemento é acoplado a um trator e permitirá redução de custos além de melhoria no sistema de corte das ervas. O projeto acompanha o crescimento acelerado do cultivo orgânico no Brasil dos últimos anos, cerca de 50% ao ano.
Para economizar e agilizar o resfriamento de água utilizada em usinas de açúcar e álcool, o projeto Steam-Jet consiste na construção de um ejetor a vapor, um sistema de resfriamento de vapores de água que traz como vantagem a redução dos gastos energéticos com os ciclos convencionais de refrigeração, como a torre de resfriamento. Além disso, a tecnologia tem compromisso com o meio ambiente, pois evita desperdício de água retirada dos rios, bacias e lagos, para o resfriamento das caldeiras de fermentação.
XVI EXPOMECPLENA
Data – 15 de junho – a partir das 19h
Local – FEI campus São Bernardo (avenida Humberto de Alencar C. Branco, 3972, bairro Assunção).
Conheça mais a FEI – www.fei.edu.br – Mantido pela Fundação Educacional Inaciana “Pe. Sabóia de Medeiros”, o Centro Universitário da FEI agrega as antigas marcas históricas de ensino superior de São Paulo: Faculdade de Engenharia Industrial, Escola Superior de Administração de Negócios e a Faculdade de Informática. Com campi em São Bernardo e São Paulo, o Centro Universitário da FEI oferece os cursos de graduação em Administração, Ciência da Computação e Engenharia nas áreas Civil, Elétrica com ênfase em Eletrônica, Computadores e Telecomunicações, Mecânica, Mecânica com ênfase em Automobilística, Materiais, Química, Produção e Têxtil, além de cursos de especialização, aperfeiçoamento e extensão, ministrados pelo Iecat (Instituto de Especialização em Ciências Administrativas e Tecnológicas). Além destes cursos, a FEI oferece pós-graduação strictu senso (mestrado) em Engenharia Elétrica. Há também o IPEI (Instituto de Pesquisas e Estudos Industriais), responsável pela interação da FEI com o setor produtivo. A FEI é filiada à ABRUC (Associação Brasileira das Universidades Comunitárias).