As reservas estratégicas dos EUA estão próximas de estarem com 100% de sua capacidade pela primeira vez desde que foram criadas, há cerca de 30 anos, segundo o último relatório do Departamento de Energia americano. A notícia ajudou a derrubar as cotações, e o preço do barril em Nova York encerrou o dia ontem a US$ 53,76, queda de 1,34%.
De acordo com o relatório, as reservas localizadas em cavernas subterrâneas ao longo da costa americana nos Estados do Texas e da Louisiana contêm 693,8 milhões de barris, enquanto a capacidade é de 700 milhões. Há um ano, o volume armazenado era de 660,8 milhões de barris.
A expectativa do departamento é que a capacidade máxima seja alcançada em agosto, o que ajudaria a acalmar o mercado, uma vez que os EUA são o maior consumidor mundial da commodity.
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Além de tranqüilizar psicologicamente os investidores, o fato representaria ainda a entrada de aproximadamente 75 mil barris diários de petróleo no mercado, quantidade que deixaria de ser incorporada pelas reservas.
Derrubaram tabém os preços ontem as notícias de queda da demanda chinesa pela commodity e de que a Opep pode elevar a produção de seus membros.
