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Alimentos ficaram 0,61% mais baratos em junho

Os alimentos ficaram 0,61% mais baratos em junho nas onze capitais e regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em maio, o recuo nos preços dos alimentos foi de 0,03%. Os produtos não alímentícios também contribuíram para a deflação do mês passado observada no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com queda de -0,10% depois do aumento de 0,14% em maio.

O maior peso na queda do IPCA partiu do álcool combustível, que respondeu pelo recuo de 0,11 ponto percentual da taxa de -0,21%. O preço do litro do álcool ficou 8,77% mais barato para o consumidor, como resultado da maior oferta da cana-de-açúcar e menor demanda pelo produto. A gasolina, com 20% de álcool em sua mistura, passou a custar menos 1,60%.

O IBGE mostra que artigos de vestuário (com inflação de 0,90% em maio para 0,59% em junho) e remédios (de 1,41% para 0,21%) também contribuíram na redução do índice de um mês para o outro. Os produtos não alimentícios apresentaram -0,10% de variação, menos do que o resultado de 0,14% de maio.