O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse hoje que o início das obras do alcoolduto do Sistema Integrado de Transporte de Etanol é um “momento histórico da criação de logística para levar o etanol brasileiro a patamares ainda muito maiores”. Em um rápido discurso na cerimônia da primeira solda nas obras do sistema, estimadas de R$ 5,7 bilhões, em Ribeirão Preto (SP), Gabrielli citou que o alcoolduto, de 850 quilômetros, trará ainda mais competitividade ao setor produtor de etanol, um dos mais eficientes do mundo. O presidente da Petrobras lembrou também que a obra marcará a integração da companhia estatal com o setor privado. A obra, feita pela PMCC, tem como sócias, além da Petrobras (com 20%), Cosan, Copersucar, Odebrecht Transport Participações (OTP), com o mesmo porcentual, Camargo Corrêa e Uniduto, ambas com 10%. O duto será integrado ainda com a hidrovia Tietê-Paraná, com o transporte de etanol por meio de 80 barcaças e 20 empurradores, encomendados pela Transpetro, cujos contratos são assinados hoje. Na cerimônia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanhou, de perto, a solda feita por um operário na emenda de dois tubos que irão transportar o etanol. Lula ouviu também explicações sobre a obra do diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. O primeiro trecho de 202 quilômetros ligará Ribeirão Preto a Paulínia e será entregue em meados de 2012. A obra total sairá de regiões produtoras de Goiás, passará por Minas Gerais, São Paulo e chegará a portos paulistas e do Rio de Janeiro. A obra prevê escoar 21 bilhões de litros de etanol.
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Alcoolduto é momento histórico para etanol, diz Gabrielli
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