Representantes do setor sucroenergético brasileiro reunidos para um debate na conferência Sugar & Ethanol, promovida pela F.O Licht, que aconteceu dia 19 de março em São Paulo, foram unânimes ao afirmar que o Governo deixa muito a desejar em relação a políticas públicas para o setor.
Segundo Luiz Carlos Carvalho, presidente da Abag — Associação Brasileira do Agronegócio, as condições para o setor voltar a acelerar dependem das políticas públicas. “Quatro safras atrás produzimos 600 milhões de toneladas de cana. Na última safra 586. Sem incentivo do Governo, demoramos quatro anos para voltar à produção de antes”, afirmou.
Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura e atual coordenador do Centro de Agronegócio da FGV, não mediu as palavras ao falar dos problemas enfrentados pelo setor sucroenergético. “Este painel deveria se chamar ‘a falta de política pública no setor sucroenergético’, brincou fazendo referência ao título do painel Políticas Públicas para superar os desafios do presente e estabelecer condições propícias ao crescimento do setor sucroenergético.
O ex-ministro da Agricultura foi enfático ao falar da maneira como o setor canavieiro é tratado “É uma estupidez a forma como é feito aqui. Comida qualquer país produz, agroenergia não. É preciso ter terra, planta e sol. É lamentável não tratar a cana-de-açúcar como uma matéria-prima fundamental para o país”.
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