O número de pessoas empregadas pelo agro brasileiro ultrapassou 28 milhões em 2024, representando 26,02% do total de ocupações do Brasil.
Ante 2023, houve aumento de 1%, o que representa aproximadamente 278 mil pessoas.
Os dados são do Boletim Mercado de Trabalho do Agronegócio Brasileiro do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).
Esse é o maior número da série histórica, iniciada em 2012.
Ranking dos empregos no agro
- os agrosserviços lideraram o maior aumento de emprego de pessoas, com a ocupação de 337 mil pessoas a mais do que em 2023, um aumento de 3,4%,
- seguido pelas agroindústrias (5,2% de aumento, ou 231,76 mil pessoas) e por insumos, que cresceu 3,6%, representando mais de 10 mil novos empregos.
O crescimento foi impulsionado pelo aumento no número de empregados com e sem carteira assinada, com destaque para o crescimento da participação de trabalhadores com maior formação educacional, seguindo uma tendência histórica do setor.
A presença feminina também aparece em expansão, seguindo levantamentos anteriores.
A expansão da agroindústria aqueceu a demanda por serviços, gerando o crescimento no mercado de trabalho em uma rede complexa de atividades industriais.
Destaques da geração de empregos nas agroindústrias
- Os destaques da geração de empregos nas agroindústrias foram o abate de animais (7,2% ou 43.760 pessoas),
- massas e outros alimentos (10,4% ou 40.617 pessoas),
- móveis de madeira (6,6% ou 32.167 pessoas) e
- moagem e produtos amiláceos (14,6% ou 22.588 pessoas).