Representantes da União Européia (UE) e de nações da África, Caribe e Pacífico (ACP) devem se reunir nesta segunda-feira para discutir o impacto das mudanças no programa de subsídios do açúcar em países pobres.
Atualmente, a UE paga taxas acima do valor de mercado para o açúcar proveniente destas regiões, em sua maioria ex-colônias européia.
Mas este sistema preferencial deve ser progressivamente retirado à medida que as 25 nações do blocou europeu avancem em seu novo programa que também visa acabar com o subsídio pago aos produtores europeus.
Uma vez iniciada a reforma, a UE espera pagar preços mais próximos aos praticados no mercado. A preocupação dos países do grupo ACP é a perda de importante receita adquirida com a vendas de seus produtos agrícolas.
A reformulação do programa teve início depois que a Organização Mundial do Comércio (OMC) considerou ilegal os subsídios concedidos aos produtores europeus de açúcar.