Após seis sessões consecutivas de queda, os preços do açúcar subiram ontem na Bolsa de Nova York. O contrato do produto para entrega em julho avançou 0,82% e fechou cotado a 22,05 centavos de dólar por libra-peso. Mas o dia foi de oscilação para a commodity. O mercado operou em território negativo durante boa parte da terça-feira, com participantes ainda vendendo contratos, de olho na perspectiva de aumento da oferta com as safras do Brasil e da Tailândia (os dois maiores exportadores de açúcar). No entanto, depois da baixa veio a recuperação, principalmente porque no Brasil cerca de 75% da produção de cana nesta temporada deverá ser destinada à produção de etanol anidro, e não de açúcar. Por outro lado, espera-se que a valorização da commodity seja limitada pela produção tailandesa, que deve ser volumosa.
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As demais commodities agrícolas foram pressionadas ontem, em sua maior parte, pela influência da queda nos preços de produtos de energia e de metais e pela valorização do dólar frente a uma cesta de moedas – que tende a encarecer as matérias-primas para o importador. Investidores reduziram sua exposição ao risco. A soja fechou em baixa de 2,10% em Chicago, também por causa do declínio das exportações nos Estados Unidos e de safras recorde na América do Sul. O milho caiu 1,46%. O plantio atrasado nos Estados Unidos evitou baixa maior.
