Mercado

Açúcar sobe 2,3% com demanda russa

Preços voltam a se aproximar dos maiores níveis dos últimos dez anos. O preço do açúcar voltou a se aproximar do maior valor dos últimos dez anos. Nesta quarta-feira, os contratos com vencimento em maio fecharam em alta de 2,29%, cotados a 13,38 centavos de dólar por libra-peso na Bolsa de Nova York.

Segundo o analista Fernando Martins, da Fimat Futures, a falta de produtores na ponta de venda está provocando a valorização dos contratos. Nesta quarta, segundo ele, também foi verificada uma forte atuação da Rússia na ponta compradora. Os fundos também aproveitaram para adquirir contratos, mas tiveram uma atuação tímida em relação a todo o movimento, com a compra de quatro mil lotes.

Milho

As cotações do milho voltaram a cair nesta quarta-feira, na Bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em março foram cotados a 201 centavos de dólar por bushel (US$ 4,75 a saca), retração de 1,59% em relação ao fechamento anterior. Nesta quarta, cresceu a expectativa no mercado de que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) apontará, no relatório de oferta e demanda que será divulgado na sexta-feira, aumento da projeção para os estoques finais americanos, afirmou Steve Cachia, analista da Cerealpar.

Segundo ele, a expectativa de aumento da oferta de milho na China, que enfrenta o problema da gripe aviária e, portanto, utiliza uma quantidade menor do grão para ração, deixa o cenário baixista para as cotações. “Espera-se que o milho chinês entre em direta competição com o americano”, diz.

Nesta quinta, o mercado deve aguardar a divulgação do registro de vendas novas dos Estados Unidos. Na sexta, o foco será o novo relatório de safra do governo americano.