Como já havia ocorrido em julho e agosto, o açúcar foi a commodity agrícola com maior alta de preços no mercado internacional em setembro. O ranking, calculado pelo Valor Data, inclui as principais commodities transacionadas pelo Brasil no exterior e é baseado nas variações das cotações médias mensais dos contratos futuros de segunda posição de entrega negociados nas bolsas de Nova York (açúcar, café, cacau, suco de laranja e algodão) e Chicago (soja, milho e trigo). Conforme Fernando Martins, da Fimat Futures, o açúcar ganhou maior sustentação no mês passado com a crescente demanda por álcool sobretudo no mercado americano por conta dos furacões Katrina e Rita, que afetaram a produção de petróleo dos Estados Unidos. “A posição dos fundos [nesse mercado na bolsa de Nova York] nunca esteve tão alta [cerca de 186 mil contratos comprados no dia 30 de setembro]”. Martins observou que, em geral, países produtores de açúcar reduziram as vendas externas, o que ajudou a impulsionar as cotações. Ele acredita que o mercado deverá se manter firme em outubro, a não ser que os fundos passem a vender posições. Em setembro, a cotação média dos contratos de segunda posição alcançou 10,81 centavos de dólar por libra-peso em Nova York, 6,82% mais que em agosto. Nos últimos doze meses, a valorização acumulada chega a 24,63%.
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Açúcar lidera ganhos no exterior em setembro
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