A Açúcar Guarani, controlada pelo grupo francês Tereos, encerrou o terceiro trimestre da safra 2008/09 com receita líquida de R$ 359,1 milhões, aumento de 37,7% sobre o terceiro trimestre de 2007/08. A empresa encerrou o período com prejuízo líquido de R$ 113 milhões, ante um lucro líquido de R$ 23,5 milhões.
“Excluídos o efeito não-caixa e a amortização de ágio, teríamos registrado um lucro líquido de R$ 14 milhões no período”, afirmou Jacyr Costa, presidente da companhia. A maior receita reflete a recuperação dos preços do açúcar e do álcool.
No acumulado dos últimos nove meses, a receita líquida da empresa alcançou R$ 849,2 milhões, com aumento de 22,5% sobre igual período da safra anterior. No acumulado da safra, o prejuízo líquido ficou em R$ 241,4 milhões, ante lucro líquido de R$ 5,8 milhões.
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Na safra 2008/09, o grupo processou 14,4 milhoes de toneladas de cana, aumento de 13,5% sobre a safra anterior. O mix de produção ficou em 59% para o açúcar e 41% para o álcool. Costa afirmou que a empresa pretende aumentar a capacidade de moagem de suas usinas em mais 500 mil toneladas de cana para a nova safra.
A empresa aprovou aumento de capital, cujo valor mínimo é de R$ 193 milhões, integralmente garantido pelo acionista controlador, e no valor máximo, de R$ 309 milhões, considerando a adesão de todos os acionistas minoritários. No fim do ano passado, a companhia também concluiu um empréstimo com a própria Tereos para garantir maior liquidez à companhia.
Com cinco usinas em operação no Brasil e uma em Moçambique, o grupo deverá processar 15 milhões de toneladas de cana no ciclo 2009/10. Além das usinas em operação, o grupo possui um projeto “greenfield” (construção a partir do zero) em Pedranópolis, no interior de São Paulo, que deverá ser concluído nos próximos meses, mas sem pressa por conta da crise.
