A Açúcar Guarani, empresa do recém criado grupo Tereos – fruto da fusão das francesas Béghin-Say e Union SDA – promete esquentar a briga no mercado de açúcar este ano. Para isso, a companhia investiu R$ 102 milhões na ampliação da usina Cruz Alta, localizada em Olímpia (SP).
Com o investimento, a empresa espera aumentar a capacidade de moagem de cana da unidade dos atuais 2 milhões para 4 milhões de toneladas na safra 2004/05, podendo chegar a 6 milhões na safra 2006/07.
Além da unidade de Olímpia, a Açúcar Guarani possui uma unidade em Severínia (SP), que processa, em média, 1,8 milhão de toneladas de cana por ano. Com o investimento, a empresa já planeja ampliar o processamento de cana em 18,4% na safra 2004/05, para 4,5 milhões de toneladas. Já a produção de açúcar deve crescer 13,9% no período, para 9,8 milhões de sacas. O diretor comercial da Açúcar Guarani, Paulo José Passos, explica que 40% da produção é destinada às indústrias, 35% é comercializada no varejo e 25% vai para exportação.
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Com sede em Lille, norte da França, a companhia tem capacidade de moagem de 10 milhões de toneladas de beterraba e outros 10 milhões de cana-de-açúcar. O grupo é formado por 17 usinas na França, Brasil, República Tcheca e Ilha da Reunião, sendo cinco no Brasil, além de uma refinaria de açúcar e uma fábrica de glicose de trigo e milho.
Sobre as atividades da Tereos no Brasil, Paulo José Passos diz que a fusão ainda não trouxe mudanças à Açúcar Guarani, adquirida pela Béghin-Say em 2001, nem ao grupo Cosan, que tem parceria com a Union SDA. “Não há nada formulado para as empresas no curto prazo”, diz.
